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Mercado imobiliário aquecido? 5 fatos confirmam a tese Publicado em 23/12/2022
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Desafios não faltaram ao longo de 2022, mas a reta final do ano revela evidências de um mercado imobiliário ainda aquecido. 1. Vendas de imóveis em estabilidadeO segmento de vendas de imóveis segue bastante resiliente no Brasil. Os dados dos primeiros três trimestres de 2022 mostram variação de 0,1%, com pouco mais de 225 mil vendas realizadas. O levantamento foi divulgado na semana passada pelo Secovi-SP, que comparou os dados de 199 cidades brasileiras com o mesmo período de 2021. Em um ano marcado por expectativas quanto a taxa de juros, eleições e até mesmo Copa do Mundo, a estabilidade das vendas é um indicativo importante. Vale destacar que, no mesmo período, os lançamentos tiveram queda de 8,5%, afetados pela alta dos materiais de construção e outros fatores conjunturais. “O próximo ano tem tudo para ser parecido com 2022, mas dependemos do andamento da economia. Isso passa pelas primeiras decisões do governo eleito”, ressaltou o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci. De início, a principal diferença esperada é o reaquecimento da construção civil – e não apenas no segmento econômico. Um exemplo disso é a expectativa do Grupo A.Yoshii, construtora e incorporadora focada no alto padrão e que atua em diversas praças do país, com mais de 4.500 colaboradores. O grupo anunciou que pretende ampliar o quadro com a abertura de 100 novas vagas no ano que vem, para o administrativo e operacional. 2. PIB da construção de 2022 destaca mercado imobiliário aquecidoO PIB da construção civil deve fechar o ano com elevação significativa, de 7%, na previsão do Sinduscon-SP. Para 2023, a expectativa também é de crescimento na ordem de 2,4%, resultado acima da projeção do PIB nacional. A perspectiva é do SindusCon-SP. Em 2021, a taxa de crescimento anual (já revista) foi de 10%. Ainda para o próximo ano, estima-se que o setor contará com um cenário mais favorável em relação aos preços dos insumos. “Se por um lado há desaceleração do ritmo de alta da atividade, por outro, nota-se que o setor ainda se sustenta em um patamar bastante elevado de crescimento”, destacou a coordenadora de Projetos de Construção do FGV/Ibre, Ana Maria Castelo. No terceiro trimestre do ano, a construção cresceu 1,1% na comparação com o trimestre anterior – a quinta alta consecutiva. No ano até setembro, o setor acumula expansão de 8,2%, bem superior à média do crescimento das demais atividades – o PIB nessa mesma comparação teve aumento de 3,2%. 3. Investidores de olho no tijoloExpoente do mercado de investimentos, a XP está dando passos firmes na direção do imobiliário. A corretora já conta com R$ 13 bilhões em ativos imobiliários, espalhados por 16 fundos, e está prestes a lançar um novo pool voltado para a incorporação. O fundo captará R$ 500 milhões para desenvolver projetos imobiliários de residências, galpões e revitalização, junto de incorporadoras parceiras. Nos últimos dois anos, a corretora já movimentava estes segmentos através de três fundos menores que somam R$ 360 milhões. 4. O crescimento robusto da maior construtora de capital fechado do BrasilA paranaense Plaenge totalizou R$ 2,14 bilhões de VGV de janeiro a setembro, um impressionante aumento de 51% sobre o mesmo período de 2021. Em vendas líquidas, a empresa atingiu R$ 1,55 bilhão. A receita líquida da construtora, que atua com foco no segmento de alto padrão, atingiu R$ 1,06 bilhão entre janeiro e setembro deste ano, aumento de 31% sobre o mesmo período de 2021 A perspectiva da Plaenge, maior construtora de capital fechado do país, é continuar subindo. A carteira da construtora, que avançou para praças como o Centro-Oeste brasileiro e o interior de São Paulo, prevê nada menos que R$ 8,7 bilhões em VGV a serem entregues nos próximos anos. Segundo a própria empresa, o resultado obtido no trimestre “é a soma de eficiência operacional, assertividade de planejamento e bom momento do mercado imobiliário”. 5. Com desemprego em baixa, intenção de compra ganha forçaO Brasil vive um ciclo de redução no desemprego, com uma taxa de 8,7% ao final do terceiro trimestre de 2022, segundo dados do IBGE. Este é o patamar mais baixo do indicador no país desde junho de 2015. Ao mesmo tempo em que estimula o consumo, o quadro dá tração para o brasileiro correr atrás do sonho da casa própria. Segundo pesquisa da Brain/Abrainc, a intenção de compra de imóveis em novembro de 2021 era de 31% entre os entrevistados. Destes, 11% já estão em busca ativa pelo imóvel. Além disso, segundo 49% dos participantes da pesquisa, o aumento da própria renda pode implicar a compra de um imóvel. Junto disso, a sinalização do governo eleito frente às moradias populares é promissora. O desejo de consumo, aliado a políticas de estímulo para os imóveis econômicos, pode representar uma janela de bastante potencial já no curto e médio prazo.
Fonte: imobireport.com.br
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